ATA REUNIÃO ORDINÁRIA CPM LAPA 26/03/2015, COM SUPOSTO PLANO CICLOVIARIO
8 de maio de 2015 Deixe um comentário
ATA REUNIÃO ORDINÁRIA 26/03/2015
São Paulo, 26 de março de 2015
Conselheiros Presentes: Alexandra Swerts, Rafael Saragiotto,
Osvaldo Keller, Luna Zaratini, Solange Souza, Regina G.
Fortes, Silvio Batista Almeida, Paulo C. Maluf, Lourdes Augusto,
Lucimar Cardomingo.
Justificaram: Cristina Wagner Salvador
Primeira chamada foi feita às 19h42 pelo Conselheiro Paulo
Cesar Maluf que convida o Subprefeito, Sr. José Antônio Queija
para abrir a reunião e apresentar o representante da Secretaria
de Relações Governamentais, Sr. Claudio, o Chefe de Gabinete
da Subprefeitura da Lapa, Sr. Marcelo Frissoni.
Sr. Claudio da SMRG parabeniza os Conselheiros e Conselheiras
da Lapa pela atuação e informa que está presente para
reiterar o apoio que a Secretaria dá ao Conselho Participativo
Municipal e aproveita o momento para, em nome da Secretaria
dar posse a Sra. Maria Angélica.
Conselheiro Paulo Cesar Maluf dá continuidade a reunião e
informa os temas das próximas reuniões do CPM Lapa e faz a
leitura da Ata da reunião anterior para aprovação.
– Dia 9/04 – 15ª Conferência Municipal de Saúde, as Pré-
Conferências regionais e a participação da sociedade civil –
plenária informativa.
– Dia 23/04 – Moradia – presença da SEHAB para apresentar
as metas da região.
– Em Abril acontecem as eleições do Conselho Tutelar.
Lida a ata e aprovada pelos conselheiros, Conselheiro Paulo
Cesar Maluf, Coordenador do CPM Lapa, apresenta a equipe da
CET presente para a reunião temática sobre Plano Cicloviário
da Lapa, sendo um representante da Gerência Noroeste 1, Sr.
Aleksandro, um representante do Departamento Cicloviário da
CET, Sr. Welton, e Sr. Ricardo Pradas.
Sra. Cyra Malta, se apresenta como Conselheira de Mobilidade
para a região Oeste e que está disponível para as futuras
discussões na região.
Ricardo explica o questionamento do Ministério Público
sobre a ciclovia e que a reunião será uma conversa sobre o
plano cicloviário, seu conceito, mas não poderá falar sobre a implantação
do projeto que neste momento está parada. Mas os
técnicos presentes conhecem muito da implantação da ciclovia
e poderão conversar sobre os estudos para o projeto. O técnico
da região do Jaguaré não pode vir, mas as questões locais serão
encaminhadas para ele.
1) A implantação de uma rede cicloviária com 12 km a partir
do centro da cidade, de maneira radial estava instituído no
plano de metas. Que se interligassem e ligassem a equipamentos
públicos. Falaremos especificamente a conexão do centro
da cidade com a zona Oeste. A CET está trabalhando nesse
itinerário que interligará Perdizes, Lapa, na Vila Leopoldina até
a travessia do rio com o Jaguaré e Jaguara.
Como fazer para adequar todo o sentido da pistas. A faixa
escolhida será preferencialmente bidirecional e preferencialmente
com ônibus a esquerda. Na região da Lapa, Vila Romana,
Pompéia, foram pensados caminhos pensando nos equipamentos
estudantis.
2) Sobre a Ponte dos Remédios, o estudo mostrou que o
corredor de ônibus diminui o tempo de maneira muito perceptível.
Mas a região Oeste amarela está muito sedimentada. Foi
feito um trabalho muito pontual com comerciantes locais. No
Jaguaré há o compromisso do chefe de departamento na área
atender as demandas específicas. Na área da R. 12 de Outubro
e em direção a R. Laurindo Brito foi desenvolvido um projeto
para baixar a velocidade com mais faixas de pedestre, mais
paradas de ônibus. Baixar a velocidade nas áreas internas para
40 km por hora vindo de encontro a implantação das ciclovias.
3) A saída do viaduto da Lapa em direção a R. Monteiro de
Melo e Nsa. Sra. da Lapa, adequando a passagem do ônibus.
Receberão ações complementares as da ciclovia. Privilegiando
os pedestres e modal não motorizado (bicicleta), no sentido de
andar mais calmo na cidade. A CET recebe mais de 700 pedidos
para a região e pelo menos metade deles são de lombada. Esse
tipo de equipamento não se implanta em qualquer local, e o
intuito e fazer de maneira mais ampla conectado com toda a
rede viária.
4) Vila Leopoldina – foi feita uma ação interna no CEAGESP
que melhorou o fluxo dos caminhões. A ideia é revisar as ações
locais e ajustes para melhorar a mobilidade ali.
O projeto da Av. Paulista é muito grande, mas todo o resto
do circuito cicloviário é um projeto de sinalização viária. E o
aumento de viagens de bicicleta e tem melhorado a mobilidade
de maneira gradual.
É muito importante fazer a conexão Oeste porque na Leste
já está sendo usada, na Sul também. Na norte está caminhando.
A conexão entre Perdizes e Av. Gastão Vidigal, onde pode ser
indicado a melhoria.
Toda a implantação tem embasamento legal. Só tem 17mil
kms de vias e se fala de 400 km para bicicleta. Cerca de 3% do
total. É um número mínimo para iniciar a rede e deverá aumentar.
No plano de mobilidade é ter essa rede ampliada. Na Lapa
ainda podem ser enviadas sugestões.
Diante da apresentação da apresentação do Sr. Ricardo
Pradas, do CET, foi aberta a palavra a população presente.
Sra. Marina, moradora da Pompéia, usuária de bicicleta, diz
que quando se pensa em planejamento cicloviário na região
deveria ter um grupo de estudos, principalmente em áreas
acidentadas onde o relevo dificulta. E o melhor caminho são as
várzeas de rios asfaltadas. A própria Guaicurus é um problema,
subir a serra da R.João Ramalho Perdizes… Não deveria ter se
pensando nas vias arteriais?
Dona Edna – parabeniza o projeto da ciclovia, no entanto
questiona se ele não poderia ser melhor. As passagens mal
planejadas, árvores, o uso das calçadas, e outros detalhes que
não ficaram de acordo. Deve-se pensar em uma mudança na R.
Aristides Viadana e pensar nas ruas estreitas.
Sr. Gilmar Autamirano – apoia a ciclovia e que tomar conhecimento
da lógica é importante. Sente a falta de divulgação de
informação de maneira mais eficiente localmente.
Sr. Ricardo esclarece que a proposta é de se fazer em partes
adiantando as aras mais fáceis. A fiscalização na Lapa de Baixo
e as demandas de zeladoria serão encaminhadas.
Respondendo a Sra. Marina, os caminhos pelo espigão da
Paulista são complicados. As conexões da Av. Paulista e que vão
para o centro, são ladeiras. A R. Joao Ramalho trouxe o desafio
de passar pelas perdizes da maneira mais tranquila. A ciclorota
existe, e a João Ramalho foi escolhida para não interferir no
caminho do ônibus. Talvez não seja mais adequada, mas será
avaliada ao longo do tempo.
A travessia da Av. Pompéia até a Av. Gastão Vidigal. As
desconexões são aparentes. Leitos de rio serão aproveitados. A
ciclovia irá até o Parque do Ibirapuera, interligadas pelos bairros
passando pelas pontes, que são maiores os desafios. Ponte
das Bandeiras, Aricanduva, está sendo feita em etapas para até
o final do ano interligar tudo.
Sr. Carlos Minitti – cita o vereador Hemano Marquette foi o
primeiro a implantar ciclovias na cidade. Muito interessante é o
corredor de bicicleta na Av. Hermano Marquette e na Marques
de São Vicente. A região deveria receber o projeto CET nos
bairros. Também cita dois processos de pedido de parklets, pede
atenção aos da Rua Fabia, 937 e da R. Tucuna, 589.
Sra. Bertô, conselheira de Saúde, faz um pedido relacionado
a Rua Marcelino, Camilo e Rua Fábia que viraram rota de fuga.
Ali tem o Hospital Metropolitano e é preciso avaliar se cabe
um recurso de zona azul, mão única, ou outro para adequar a
situação ali.
Sr. Vitor, do Jaguaré – pergunta como o comércio em geral
tem feito para se abastecer? A questão da Rua Miguel Frias, do
lado direito tem comércio, onde foi instalada a ciclovia, do lado
esqueço tem um muro de 1 km, somente com quatro saídas, o
projeto não deveria ter atentado para isso?
Sr. Ricardo responde que CET no bairro será feito com o
programa Prefeitura em Ação, do gabinete da vice-prefeita
Nádia campeão.
Sr. Luciano do BikeSampa – informa que a sinalização já
está apagada na Av. Sumaré. A ciclovia foi implantada em julho
2014 uma das primeiras da cidade. A CET está testando outras
formas de marcação de chão para que não apague. Ali ainda
teve uma polêmica do espaço compartilhado com o pedestre
que hoje já está mais ajustada.
Porque Bike Sampa funciona até as 22h? Não tem um
sistema público de compartilhamento? A resposta do Sr. Ricardo
é que está encaminhado a licitação do sistema para tornar
público e 24h.
Sr. Paulo pergunta sobre regulamentação – a bicicleta é
um veículo e tem equipamentos de Segurança, buzina, espelho
retrovisor e luz, a fiscalização deve ser feita pelo ciclista (que
tem documento). Ainda depende de regularização do Contran –
Orgão Nacional de Trânsito.
No Cetet (Centro de treinamento do CET) é feita a educação
do ciclista. Precisa regular criança andando na rua, por
exemplo. Em Nova Iorque (EUA) criança só anda na calçada.
Ainda precisa de regulamentação para segurança. O uso do
capacete não é obrigatório e triciclos não são proibidos de
andar na ciclovia.
A pintura das faixas é feita com uma tinta especial com
custo de R$ 170 o metro quadrado da tinta patê.
A Ciclovia da Av. Gastao Vidigal e Av. Faria Lima – concreto
pigmentado. As ciclovias desgastadas foram apresentadas a
Subprefeitura. Deve-se ter em mente que haverá espaços seguros
para ciclistas e logo será normal na cidade.
Sr. Robson participa da Câmara Temática na CET – as
pessoas tem cobrança imediata de segurança tem que pensar
nas pessoas da periferia. O meio ambiente, desestimula. O tipo
de veículos que podem utilizar a ciclovia? Carroceiros podem
utilizar? A presença de segurança pública ligada a presença
dos ciclistas na rua? É preciso retomar uma discussão na região
ligada ao ativismo cicloviário.
Sra. Solange Souza, Conselheira Participativa Municipal da
Lapa – diz que deve-se reafirmar a importância de ter o Conselho
Participativo e a oportunidade das pessoas se conhecerem e
conversarem e tem um longo caminho e processo difícil. Faz um
depoimento sobre a cidade de Santos, onde a implantação da
ciclovia não foi um problema porque a bicicleta simplesmente
é o meio de transporte dos moradores. O problema da cidade
de São Paulo é que foi construida de um outro jeito. Na preferia
as pessoas andam de bicicleta muito mais que no centro da
cidade. Deve-se observar isso e estimular esse novo paradigma.
O CPM Lapa recebe documentos com considerações do Sr.
Carlos Minitti. Dona Carmen dia que apoia a ciclovia em São
Paulo e está preocupada com a construção da Ponte Raimundo
Pereira de Magalhães que terá uma alça urbana cortando o
bairro da Vila Anastácio. E parabeniza os conselheiros pela
participação.
Sr. Aleksandro, da CET, diz que não se pode exigir demais
das pessoas para que estas usem bicicleta, mas também não
se pode desestimular a pessoa que quiser escolher este modal.
Essa é uma inovação que projeta a cidade para o futuro de
maneira a fazê-la mais democrática no uso do espaço comum.
Coloca a disposição da população da Lapa a Gerência de
Relação com Munícipes, da CET. O encarregado é o Sr. Rafael
para o qual será encaminhado as demandas como do Hospital
Metropolitano.
Sr. Claudio, da Secretaria Municipal de Relações governamentais,
agradece a participação de todos e registra que o
Conselho Participativo da Lapa cumpre seu papel ao trazer a
participação junto ao poder público. Informar que este é o ano
de eleição, e que todos os munícipes deve-se apropriar da ferramenta
de participação social. Que no próximo ano, este esteja
mais forte e atuante junto a Subprefeitura
Encerrada a reunião às 21h40