DENOMINAÇÃO PONTE PIRITUBA LAPA
27 de novembro de 2019 Deixe um comentário
PROJETO DE LEI 01-00787/2019 dos Vereadores Fabio Riva (PSDB), Adilson Amadeu (DEM), Alessandro Guedes (PT), Alfredinho (PT), Atílio Francisco (REPUBLICANOS), Celso Jatene (PL), Claudio Fonseca (CIDADANIA), Eduardo Matarazzo Suplicy (PT), Eduardo Tuma (PSDB), Fernando Holiday (DEM), George Hato (MDB), Gilberto Nascimento (PSC), Gilberto Natalini (PV), Isac Felix (PL), Ota (PSB), Patrícia Bezerra (PSDB), Paulo Frange (PTB), Quito Formiga (PSDB), Reis (PT), Ricardo Nunes (MDB), Ricardo Teixeira (DEM), Rinaldi Digilio (REPUBLICANOS), Rodrigo Goulart (PSD), Rute Costa (PSD), Sandra Tadeu (DEM), Soninha Francine (CIDADANIA), Souza Santos (REPUBLICANOS), Toninho Paiva (PL), Xexéu Tripoli (PV) e Zé Turin (REPUBLICANOS) “Denomina Antônio Augusto Moraes Liberato – Gugu Liberato, a Ligação Viária Pirituba Lapa e, dá outras providências
A CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO decreta:
Art. 1º Fica denominado Antônio Augusto Moraes Liberato – Gugu Liberato, a ponte de Pirituba, ligação Viária Pirituba – Lapa, sobre a Marginal do rio Tietê.
Art. 2º A presente propositura encontra amparo legal na Lei nº 14.454, de junho de 2007, Capitulo II, que disciplina a Denominação de Vias e Logradouros Públicos Municipais.
Art. 3º As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão por conta das dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.
Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Sala das Sessões, 25 de novembro de 2019. Às Comissões competentes.” “JUSTIFICATIVA Descendente de portugueses oriundos do distrito de Bragança na região de Trás-os-Montes, nascido em 10 de abril de 1959, na região oeste da cidade de São Paulo, no bairro da Lapa, morador da Rua Aurélia, Augusto Moraes Liberato, o Gugu Liberato, é pai de três filhos, João Augusto Liberato e gêmeas, Sofia e Marina, com Rose Mirian Souza Di Matteo. Já na adolescência Gugu escrevia para Silvio Santos, dono da emissora paulista SBT, sugerindo ideias para quadros e programas, foi contratado em aos quatorze anos, por Silvio Santos, como assistente de produção do programa Domingo no Parque. Seu primeiro programa de sucesso na TV chamava-se “Viva a Noite” e foi lançado em 1982. A atração era veiculada pelo SBT, emissora pela qual Gugu consagrou-se como um dos mais conhecidos comunicadores do Brasil. Antes disso, ele já havia trabalhado no programa “Sessão Premiada” e foi jurado do “Programa Raul Gil” por um tempo. No “Viva a Noite”, Gugu inicialmente dividia o palco com outros apresentadores, mas passou a comandar a atração sozinho depois de um tempo. A audiência da atração começou a melhorar nessa época, pois foram introduzidos quadros que seriam uma espécie de laboratório para o que veríamos no antológico “Domingo Legal” – o maior sucesso de Gugu. Com quadros inusitados como o concurso para escolher o “Rambo brasileiro”, o “Viva a Noite” passou a dominar as noites de sábado em meados de 1983. Nessa época, o programa chegou ao primeiro lugar da audiência com 32 pontos, contra 14 da Globo na mesma faixa de horário. A atração tornou-se tão importante que o grupo Menudo fez sua estreia no Brasil através dele, em 1984. Gugu tinha apenas 25 anos na época e resolveu lançar um grupo brasileiro aos moldes do Menudo. Assim nascia o Dominó, que vendeu cerca de 6 milhões de discos. O boom do Dominó fez com que Gugu se aventurasse ainda mais na cena musical, com foco no público infanto- -juvenil. A empreitada deu certo e rendeu hits como “Pintinho Amarelinho”. Com isso, o apresentador também passou a atuar em filmes da Xuxa, dos Trapalhões e da Angélica. Ele nunca foi um apresentador infantil, mas teve um sucesso inusitado em meio a esse público e viria a lançar diversos brinquedos com seu nome como a famosa Toca do Gugu. Em 1988 Gugu expandiu sua área de atuação. Na mídia impressa, lançou o gibi Revista do Gugu e a revista Sabadão Sertanejo, que daria nome ao outro programa do apresentador nas noites de sábado. Também intensificou as apresentações da Caravana do Gugu, que fazia shows por todo país. Nessa época, o apresentador lançou a banda Polegar, mais um sucesso que virou febre. Na década de 1990 Gugu apostou em investimentos diversos, mais de mil produtos foram lançados com seu nome. O sucesso era tanto que criou sua própria rede de lojas, a Loja do Gugu e, mais tarde, o Parque do Gugu, inaugurado em 1997, que se tornou o maior parque indoor da América Latina, mais tarde em parceria com Beto Carrero abriu seu segundo parque, o Fantasy Acqua CluB Em 1993 Gugu Liberato estreava seu programa de maior sucesso, o “Domingo Legal”, em meio ao sucesso do “Domingo Legal”, Gugu passou a produzir seus próprios programas trabalhando como produtor independente para a Record ao mesmo tempo em que apresentava seus programas no SBT. “Casa Mágica” e “Escolinha do Barulho” tiveram a assinatura dele na produção. Com o sucesso da “Escolinha”, Gugu inaugurou sua própria produtora, a GGP, em 2000. Seu último trabalho como apresentador foi o “Canta Comigo”, na rede Record de televisão. Gugu Liberato respirava TV e era apaixonado por seu trabalho, sempre deixou isso muito claro seu talento como criativo comunicador e empresário é inegável. Gugu marcou a vida de todos no Brasil dos anos 1990 e deixa um grande legado, certamente vai deixar saudades e será sempre lembrado como uma figura ímpar da nossa televisão do bairro da Lapa e de nossa cidade. Por isso peço o apoio dos nobres pares para a aprovação desta justa homenagem.”